Site Autárquico - Câmara Municipal de Faro

Ir para conteúdo

Controlo de pragas

MOSQUITO TIGRE ASIÁTICO

O mosquito Aedes albopictus, conhecido vulgarmente como Mosquito Tigre Asiático (https://www.arsalgarve.min-saude.pt/saude-publica/vigilancia-epidemiologica-em-saude-ambiental/mosquitos-proteja-se/#content), é uma espécie com elevada capacidade de colonizar novos territórios e de se adaptar bem às atividades humanas, tendo já sido identificado na nossa Região, em 2018. Esta espécie tem importância em Saúde Pública devido ao seu papel na transmissão de alguns agentes patogénicos. Face ao apresentado, foi sugerido/solicitado pela Delegada de Saúde Regional que, caso este tipo de mosquito seja detetado nos respetivos territórios, o mesmo seja colocado (vivo ou morto) num recipiente (p.e. frasco de vidro) e entregue no Centro de Saúde local, no Departamento de Saúde Pública.

Consulte AQUI o folheto informativo com medidas de prevenção. 

English version

 

LAGARTA DO PINHEIRO

Até ao final do mês de abril, existe um maior risco de alergia provocado pela "processionária" mais conhecida por "lagarta do pinheiro".A processionária ou lagarta do pinheiro é um inseto muito comum no nosso país que se constitui como praga que ataca pinheiros e cedros.Para os humanos, o contacto com o inseto pode originar urticária, reações alérgicas ao nível da pele, olhos e aparelho respiratório. Em casos mais graves pode causar vertigens e, em situações extremas, a morte. Os sintomas podem surgir minutos ou horas após o contacto e persistir por várias horas ou dias.Para os animais de companhia o contacto com a lagarta tem igualmente consequências graves, existindo inúmeras situações de cães afetados, por exemplo, com necrose da língua.O contacto com a processionária pode ocorrer acidentalmente em parques urbanos, jardins, na via pública ou em recintos de equipamentos escolares, existindo maior risco durante os meses de janeiro a maio, período em que ocorre a migração das lagartas da copa das árvores para o solo.

Como atuar?Se identificar árvores infetadas com ninhos de processionária:•    Afaste-se e não permita a permanência de crianças ou de animais de companhia no local.•    Informe o Serviço Municipal de Proteção Civil (SMPC), a Câmara Municipal ou os serviços regionais do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).Em caso de aparecimento de sintomas de alergia ou contacto com o inseto:1.    Lave a zona afetada com água corrente;2.    Não esfregue ou coce;3.    Remova os pelos urticantes da lagarta que possam permanecer em contacto com a pele, utilizando, por exemplo, um adesivo;4.    Retire as peças de roupa que tenham estado em contacto com a lagarta, procedendo, oportunamente, à sua lavagem a altas temperaturas (igual ou superior a 60º C);5.    Dirija-se a um posto médico ou ao hospital mais próximo.Caso necessário, contacte o Centro de Informação Antivenenos (800 250 250) ou ligue 112.Se suspeita que o seu animal de companhia esteve em contacto com o inseto, consulte de imediato um veterinário.Os responsáveis pela gestão de parques ou equipamentos escolares que possuam pinheiros ou cedros infestados devem definir um perímetro de segurança e vedar o acesso ao local, bem como providenciar a adoção de medidas adequadas para eliminação da praga.

 

 

VESPA VELUTINA

Desde 2011 que está confirmada a presença da vespa velutina em Portugal, espécie não-indígena, predadora da abelha europeia. Os primeiros ninhos e avistamentos do inseto foram confirmados nos distritos de Braga e Viana do Castelo e, desde então, tem-se assistido a uma progressão gradual da área afetada no território nacional. Os modelos previsionais apontam para que, em Portugal, esta espécie possa vir a colonizar quase todo o território continental, em função da suscetibilidade ambiental, esclarece a Direção-Geral da Saúde (DGS).De acordo com a DGS, a vespa velutina instala-se sobretudo em áreas urbanas e periurbanas. Por tratar-se de uma espécie carnívora e predadora de abelhas, configura uma ameaça à sustentabilidade da apicultura em território nacional, com eventuais consequências diretas na produção de mel e produtos relacionados, assim como na produção agrícola, por via da diminuição da polinização vegetal, ponderada a importância das abelhas melíferas nesta relevante função biológica.Constitui também um risco para as populações. «No caso de sentirem os ninhos ameaçados, reagem de modo bastante agressivo, incluindo perseguições até algumas centenas de metros. O tratamento da picada requer os cuidados habituais para picada deste tipo de insetos», informa a DGS.Em 2017 foi criada a Comissão de Acompanhamento para a Vigilância, Prevenção e Controlo da Vespa velutina, em que a DGS está representada, para a elaboração de um plano nacional. No ano passado, 2018, o Plano de Ação para a Vigilância e Controlo da Vespa velutina em Portugal foi revisto e atualizado.(Informação disponível em https://www.sns.gov.pt/noticias/2019/09/26/vespa-asiatica/ ) A VOST Portugal- Associação de Voluntários Digitais em Situações de Emergência- lançou nas suas redes sociais um vídeo sobre a Vespa Velutina que tem por objetivo esclarecer as populações sobre os mitos e as realidades desta espécie invasora.O vídeo, feito com o apoio técnico da DGAV, ICNF e APICAVE, encontra-se disponível AQUI